domingo, 4 de outubro de 2015

Challenger Series - Troféu Ondrej Nepela 2015

A terceira etapa do circuito ISU Challenger Series decorreu na Eslováquia com a realização do prestigiado troféu Ondrej Nepela 2015. A prova decorreu entre os dias 1 e 3 de Outubro e contou com a participação de diversos patinadores de renome a nível internacional.

CATEGORIA DE PARES


A categoria de pares foi dominada pelos três pares russos que se apresentaram em prova. Stolbova & Klimov eram os teoricamente os favoritos devido ao seu palmarés mas não se sabia muito bem o que esperar deles devido ao facto de não se terem apresentado nos mundiais da temporada passada. Eles tinham referido que queriam trabalhar em novos elementos nomeadamente saltos quádruplos lançados. Na verdade os programas que este par apresentou no Ondrej Nepala 2015 não foram substancialmente diferentes do que foi visto nas duas épocas anteriores. Stolbova & Klimov foram segundos quer no programa curto como no programa livre e tiveram alguns percalços. No programa curto, Stolbova & Klimov efectuaram um triplo twist (nível 1), triplo toe loop lado-a-lado (bom grau de execução), triplo lutz lançado (queda feia na recepção do salto), espiral da morte (nível 2), sequência de passos (nível 4), figura de elevação (nível 4) e peão de combinação (nível 3). Em termos coreográficos, o seu programa curto é bastante diferente do que mostraram no ano passado mas tem bastante potencial. Os juízes atribuíram-lhe boas notas nos segmentos dos componentes que lhes permitiram obter como média 8.30 na perícia, 8.20 nas transições/passos de ligação, 8.10 na performance/execução, 8.10 na coreografia/composição e 8.15 na interpretação. 
No programa livre, Stolbova & Klimov voltaram a executar um triplo twist com apenas o nível 1. Definitivamente têm de corrigir isto com brevidade pois isso faz baixar a nota base do elemento e coloca-os logo em desvantagem face a outros pares. Eles tinham planeado efectuar uma combinação de triplo toe loop-triplo toe loop-duplo toe loop mas Stolbova caiu na recepção do primeiro salto e, por isso, o elemento só foi valorado como triplo toe loop lado-a-lado. Como saltos lançados este par executou um triplo salchow e um triplo flip. No que respeita aos peões, o primeiro foi de nível 2 e o último foi de nível 3. As figuras de elevação foram todas de nível 4 (as duas primeiras foram do grupo 5 de dificuldade e a última foi do grupo três). A espiral da morte foi de nível 4. Uma coisa interessante no programa livre foi que Stolbova & Klimov colocaram a sequência coreográfica logo no início do esquema após o triplo twist. É pouco usual os pares fazerem essa escolha. Outra alteração que eles fizeram no programa livre comparado com épocas passadas foi a de apresentarem um triplo salchow lado-a-lado na segunda metade do esquema em vez de um duplo axel. As médias nos componentes foram bastante razoáveis: 8.35 na perícia, 8.15 nas transições/passos de ligação, 7.80 na performance/execução, 8.40 na coreografia/composição e 8.20 na interpretação. 
A minha primeira impressão da participação deste par é de que parece que há algo um pouco diferente. Parece que se perdeu uma certa ligação, ou seja, cada um está a patinar por si em vez de se mostrarem como um só. Dá a sensação que se passou algo nos bastidores após os campeonatos da Europa 2015 que quebrou a harmonia deste par. Esperemos que seja só uma fase pois eles têm todas as qualidades para ser um par vencedor em todas as provas.
Kristina Astakhova & Alexei Rogonov foram terceiros no programa curto e venceram o programa livre. Por causa dos pontos que perderam no programa curto tiveram que se contentar com a medalha de prata. 
No programa curto, Astakhova & Rogonov mostraram um triplo twist (nível 2 com grau de execução negativo), um triplo salchow lado-a-lado, um triplo lutz lançado (grau de execução negativo devido a recepção imperfeita do salto), peão (nível 2), figura de elevação (nível 4), espiral da morte (nível 4) e sequência de passos (nível 4). O programa foi patinado ao som da banda sonora do filme "O Artista" e a coreografia foi adequada e bastante agradável. Por acaso pensei que eles conseguiriam médias melhores em alguns dos componentes mas acabaram por ficar com 7.05 na perícia, 6.70 nas transições/passos de ligação, 7.15 na performance/execução, 7.00 na coreografia/composição e 7.20 na interpretação. De salientar que foi aplicado um ponto de dedução na nota final deste par devido a violação da regra de tempo. 
Como referi em cima, Astakhova & Rogonov venceram o programa livre, onde o único elemento que foi penalizado com grau de execução negativo foi o triplo salchow lado-a-lado. O triplo twist foi de nível 3 e o último peão foi de nivel 2. Os restantes elementos foram todos de nível 4. A combinação de saltos lado-a-lado foi de triplo toe loop-duplo toe loop. Os saltos lançados foram o triplo lutz e o triplo loop. As suas médias nos segmentos dos componentes foram de 7.50 na perícia, 7.05 nas transições/passos de ligação, 7.45 na performance/execução, 7.80 na coreografia/composição e 7.65 na interpretação. Eu gostei bastante do tema e da coreografia do programa. A ideia de Astakhova interpretar uma boneca de corda correu bastante bem e o programa tem bom potencial artístico. 
Tarasova & Morozov ficaram com a medalha de bronze depois de terem sido primeiros no programa curto e terceiros no programa livre. Havia uma certa expectativa em relação à prestação deste par pelo facto de eles se terem portado bem na época anterior. O programa curto foi sólido com o triplo twist de nível 4 a ser o elemento técnico executado de forma mais impressionante. O triplo loop lançado correu bem. O peão e a figura de elevação foram de nível 4, a espiral da morte foi de nível 2 e a sequência de passos foi de nível 3. O triplo toe loop lado-a-lado foi penalizado com -1.12 no grau de execução. As suas médias nos segmentos dos componentes foram de 7.90 na perícia, 7.35 nas transições/passos de ligação, 7.70 na performance/execução, 7.45 na coreografia/composição e 7.25 na interpretação.
No que diz respeito ao programa livre, este par teve problemas nos dois elementos de saltos lado-a-lado: o duplo salchow perdeu -0.40 no grau de execução e a combinação foi valorada como duplo toe loop-duplo toe loop-toe loop simples perdendo -0.60 no grau de execução. Eles também tiveram problemas na segunda figura de elevação que foi classificada meramente com o nível 1 e foi penalizada com -1.82 no grau de execução. A primeira figura de elevação foi de nível 4 e a última foi de nível 3. O primeiro peão foi de nível 3 e o último foi de nível 4. A espiral da morte também alcançou o nível 4. Os saltos lançados que eles executaram foram o triplo loop e o triplo salchow. Em termos artísticos não tenho muito a dizer sobre este programa. Na temporada passada eles também apresentaram um programa livre com música suave e esse estilo adequa-se à sua suavidade de patinagem. Veremos como é que eles irão desenvolver o programa ao longo da época. Nos componentes, eles obtiveram médias de 8.00 na perícia, 7.65 nas transições/passos de ligação, 7.15 na performance/execução, 7.85 na coreografia/composição e 7.15 na interpretação. 
O par canadiano Iliushechkina & Moscovitch ficou na quarta posição mas longe da luta pelas medalhas. 

Resultado final

Videos da competição

Stolbova & Klimov
Programa curto

Programa livre

Astakhova & Rogonov
Programa curto

Programa livre

Tarasova & Morozov
Programa curto

Programa livre

Iliushechkina & Moscovitch
Programa curto

Programa livre

Ziegler & Kiefer
Programa curto

Programa livre

Donlan & Bartholomay
Programa curto

Programa livre

CATEGORIA DE SENHORAS

Tal como aconteceu na categoria de pares, a Rússia arrecadou todas as medalhas em senhoras. A jovem Evgenia Medvedeva, que está a começar a fazer a transição para o escalão sénior, venceu a competição, tendo sido primeira no programa curto e segunda no programa livre. 
No programa curto, os saltos executados por Medvedeva foram uma combinação de triplo flip-triplo toe loop, um duplo axel e um triplo loop. Os saltos foram todos feitos na segunda metade do esquema, beneficiando de pontuação bónus. O peão layback, a sequência de passos e o peão de combinação foram de nível 4. O peão com entrada saltada foi de nível 3. Todos os elementos contaram com grau de execução positivo. Nos componentes, as suas médias foram de 6.75 na perícia, 6.50 nas transições/passos de ligação, 7.00 na performance/execução, 6.90 na coreografia/composição e 7.05 na interpretação. Foi-lhe aplicado um ponto de dedução pelo facto de ter iniciado o programa fora do tempo limite de preparação, após a chamada à pista. 
No programa livre, os três peões foram classificados de nível 4 e a sequência de passos foi de nível 3. Quanto a saltos, Medvedeva executou com sucesso uma combinação de triplo flip-triplo toe loop, triplo lutz, combinação de triplo loop-duplo toe loop-duplo toe loop, duplo axel, combinação de triplo salchow-triplo toe loop e outro duplo axel. Era suposto que ela tivesse efectuado um triplo flip isolado mas quando ia entrar no salto não conseguiu fixar a serrilha para picar e acabou por cair. Como ela nem sequer realizou uma rotação, o elemento foi totalmente desvalorizado. Foi-lhe aplicado um ponto de dedução pela queda. No que toca às médias dos componentes, elas foram de 7.25 na perícia, 6.95 nas transições/passos de ligação, 7.50 na performance/execução, 7.35 na coreografia/composição e 7.45 na interpretação. Esta foi a sua primeira vitória internacional no escalão sénior. 
Anna Pogorilaya começou mal ao ficar apenas em nono lugar no programa curto. Logo no triplo lutz, que era suposto ser ligado com um triplo toe loop, Pogorilaya caiu de forma aparatosa. Ficou sem a combinação obrigatória, foi penalizada com grau de execução negativo e sofreu um ponto de dedução pela queda. Logo de seguida ela voltou a cair dessa feita na tentativa de triplo loop. O seu melhor salto foi o duplo axel. Todos os peões foram classificados de nível 4 e a sequência de passos foi de nível 3. Em termos de segmentos de componentes do programa ela ficou com 7.40 na perícia, 6.75 nas transições/passos de ligação, 6.70 na performance/execução, 7.20 na coreografia/composição e 7.05 na interpretação. 
Esta patinadora pareceu reagir bem no programa livre começou bem com uma combinação de triplo lutz-triplo toe loop, combinação de triplo loop-loop-triplo sachow e um triplo lutz isolado. Seguidamente ela realizou uma sequência de passos e um peão com entrada saltada, ambos classificados com o nível 4. Na segunda metade do programa, Pogorilaya apresentou um duplo axel, uma combinação de triplo loop-duplo toe loop e outro duplo axel. O seu erro mais grave ocorreu na tentativa de triplo flip isolado pois caiu na recepção do salto. Eu penso que a queda foi provocada pela incorrecta definição do salto na entrada, o que não lhe permitiu obter a tensão e altura suficientes para completar as rotações com sucesso. O peão layback e o peão de combinação foram colocados mesmo no fim do esquema e alcançaram ambos o nível 4. Apesar da queda no triplo flip, este programa livre já foi mais próximo do melhor que já vimos desta patinadora. Em termos de médias nos componentes Pogorilaya obteve: 7.60 na perícia, 7.25 nas transições/passos de ligação, 7.65 na performance/execução, 7.70 na coreografia/composição e 7.70 na interpretação. 
Maria Artemieva completou o pódio depois de duas prestações consistentes, tendo sido terceira classificada quer no programa curto como no livre. A japonesa Riona Kato fez um bom programa curto que a colocou na segunda posição mas acabou por deitar tudo a perder no programa livre onde foi apenas sétima. 


Resultado final

Videos da competição

Evgenia Medvedeva
Programa curto

Programa livre

Anna Pogorilaya
Programa curto
Programa livre

Maria Artemieva
Programa curto

Programa livre

Gabrielle Daleman
Programa livre

Riona Kato
Programa curto

Yuka Nagai
Programa livre

CATEGORIA DE DANÇA

A categoria de dança foi muito disputada no que respeita aos três primeiros lugares. Após a dança curta havia apenas 0.68 pontos a separar o primeiro do terceiro par na classificação. 
Maia e Alex Shibutani (Estados Unidos) eram os grandes favoritos à vitória final e parecia que as coisas se encaminhavam a seu favor pois venceram a dança curta com 63.24 pontos. Na dança curta este par obteve o nível 4 nos twizzles e na figura de elevação. A sequência de passos foi de nível 3 mas as duas sequências obrigatórias de Ravensburger Waltz foram meramente de nível 2. Nos segmentos dos componentes as suas médias foram de 8.25 na perícia, 7.95 nas transições/passos de ligação, 8.15 na performance/execução, 8.30 na coreografia/composição e 8.15 na interpretação/timing. Na dança livre eles foram apenas terceiros, com uma pontuação de 91.10 pontos. O seu maior calcanhar de Aquiles na dança livre foram as duas sequências de passos: a circular foi de nível 2 e a diagonal foi de nível 1. Os restantes elementos foram de nível 4. As suas médias nos segmentos dos componentes foram praticamente equiparadas: 8.35 na perícia, 8.00 nas transições/passos de ligação, 8.25 na performance/execução, 8.30 na coreografia/composição e 8.00 na interpretação. Na dança livre, os irmãos Shibutani sofreram um ponto de dedução por terem violado a regra de tempo numa das figuras de elevação. Esta é talvez a melhor dança livre que já tiveram na sua carreira no que diz respeito à coreografia/composição e escolha musical. Parece-me que Alex está à vontade neste estilo mais moderno e a sua interpretação resulta melhor do que a de Maia. Talvez as coisas fiquem mais equilibradas ao longo da temporada.
Penny Coomes & Nicholas Buckland (Grã-Bretanha) tiveram uma temporada de 2014/2015 bastante atribulada e este foi um bom resultado no seu regresso à competição. Eles foram segundos classificados tanto na dança curta como na dança livre. Coomes & Buckland conseguiram médias consistentes nos segmentos dos componentes na dança curta: 8.05 na perícia, 8.05 nas transições/passos de ligação, 8.25 na performance/execução, 8.30 na coreografia/composição e 8.30 na interpretação/timing. As duas sequências obrigatórias de valsa Ravensburger foram de nível 3. Os twizzles e a figura de elevação foram classificados de nível 4. A sequência de passos foi de nível 2. Na dança livre Coomes & Buckland obtiveram o melhor total na nota dos componentes com 49.62 pontos. O programa correu-lhes razoavelmente bem em termos de execução. O peão de par e a segunda sequência de passos foram de nível 2. A sequência de passos em circular foi de nível 3 e os restantes elementos conquistaram o nível 4. Eles sofreram um ponto de dedução devido a violação do limite de tempo numa figura de elevação. Este é um excelente resultado do par britânico pois ninguém estava à espera que eles conseguissem sequer ficar à frente dos irmãos Shibutani. É um começo de época promissor. 
Piper Gilles & Paul Poirier (Canadá) foram terceiros na dança curta mas na dança livre conseguiram ser primeiros e acabaram por arrecadar o ouro. Em termos de elementos técnicos na dança curta, este par até foi consistente no que toca aos níveis: a duas sequências obrigatórias da valsa Ravensburger e a sequência de passos parcial foram de nível 3 e os twizzles e a figura de elevação foram de nível. Nos componentes este par canadiano obteve 7.85 na perícia, 7.55 nas transições/passos de ligação, 7.90 na performance/execução, 8.00 na coreografia/composição. A dança livre de Gilles & Poirier foi, para mim, o ponto alto da competição de dança. Diferente, arrojada e original, esta dança livre tem tudo para dar nas vistas durante a temporada. Tecnicamente, as duas sequências de passos foram de nível 3 e os restantes elementos foram de nível 4. A sua vitória ficou muito a dever-se aos bons graus de execução em todos os elementos. No entanto, em termos de médias nos componentes eu estava à espera que eles recebessem um pouco mais na coreografia/composição e interpretação mas isso não aconteceu. As suas médias foram de 7.90 na perícia, 7.75 nas transições/passos de ligação, 8.15 na performance/execução, 8.20 na coreografia/composição e 7.95 na interpretação/timing. 

Resultado final

Videos da competição

Dança curta completa (Stream)

Gilles & Poirier
Dança livre

Coomes & Buckland
Dança livre

Shibutani & Shibutani
Dança livre

Testa & Csolley 
Dança livre

Lorenz & Polizoakis
Dança livre

Mansour & Ceska
Dança livre

Manni & Giacomelli
Dança livre

CATEGORIA DE HOMENS

O patinador dos Estados Unidos Jason Brown venceu a medalha de ouro com cerca de dez pontos de avanço sobre Mikhail Kolyada. Brown foi segundo classificado no programa curto mas recuperou no programa livre, tendo beneficiado dos erros de Kolyada. 
No programa curto, Brown cometeu erros na tentativa de triplo axel (a última rotação não foi efectivamente completa) e no triplo lutz (a definição de entrada foi imperceptível entre o lutz e o flip), tendo esses elementos sido punidos com grau de execução negativo. Os peões foram todos de nível 4 e a sequência de passos foi de nível 3. Nos segmentos dos componentes do programa, Brown obteve médias de 7.85 na perícia, 7.95 nas transições/passos de ligação, 8.15 na performance/execução, 8.00 na coreografia/composição e 8.15 na interpretação. Quanto às notas de Brown, eu achei curioso a atitude de um juiz que lhe atribuiu apenas 6.50 no segmento de perícia! :/
No programa livre, Jason Brown teve quatro elementos de saltos penalizados com grau de execução negativo: a tentativa de quadruplo toe loop (a quarta rotação não foi efectivamente completa), a combinação de triplo axel-duplo toe loop, o triplo axel isolado e a combinação de triplo flip-triplo toe loop (a definição de entrada no flip não foi perceptível e a última rotação do toe loop não realmente completa). Os outros saltos por ele efectuados foram o triplo lutz, o duplo axel, o triplo loop e a combinação de triplo lutz-loop simples-triplo salchow. Os peões e a sequência de passos foram de nível 4. Nos segmentos dos componentes as médias foram de 8.00 na perícia, 8.10 nas transições/passos de ligação, 8.40 na performance/execução, 8.40 na coreografia/composição e 8.45 na interpretação. 
Mikhail Kolyada teve um bom resultado apesar de ter desperdiçado a liderança cometendo diversos erros no programa livre (onde foi apenas quarto classificado). Kolyada está a regressar à competição internacional após ter partido uma perna e ainda está a recuperar o ritmo competitivo. Para já, o conteúdo técnico ambicioso dos programas e esta medalha de prata são bons indicadores.
Gordei Gorshkov terminou com a medalha de bronze. Adian Pitkeev era o nome russo mais sonante e em quem mais se apostava para uma medalha mas ele terminou em quarto lugar na classificação final, com uma pontuação que o deixou bastante longe da luta pelo pódio. 

Resultado final

Videos da competição

Jason Brown
Programa curto
Programa livre

Mikhail Kolyada
Programa curto
Programa livre

Gordei Gorshkov
Programa curto
Programa livre

Adian Pitkeev
Programa curto
Programa livre

Keegan Messing
Programa curto
Programa livre







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